Matador do engenheiro não deixou pistas

A polícia ainda não dispõe de muitas informações que possam ajudar na elucidação da morte do engenheiro civil Mário Henrique Campagnoli, 35 anos. Ele foi assassinado durante um assalto às 23h de terça-feira na Rua Coronel Augusto de Almeida Garret, Tarumã. No final da tarde de ontem, a adolescente de 16 anos que acompanhava o engenheiro prestou depoimento ao delegado José de Deus, na Delegacia de Homicídios.

Ela contou que os dois se conheceram há mais de um mês e estavam saindo juntos. Algumas horas antes do crime, o casal saiu para ir a uma lanchonete e retornou por volta das 22h30. Ao chegar próximo à residência da moça, o engenheiro estacionou a pick-up Corsa, placa AGF-5921. Nesse momento, o casal foi abordado por um homem armado e com as seguintes características: cor negra, estatura baixa, usando boné e uma blusa verde.

Segundo a adolescente, o marginal chegou na porta e bateu com a arma no vidro. O engenheiro se apavorou e recebeu um disparo. “A depoente não soube informar se ele tentou reagir ou acelerar o carro”, contou o delegado.

Roubo

O tiro atravessou o braço esquerdo da vítima e perfurou-lhe o pulmão. O engenheiro chegou a descer do carro mas morreu na rua. A adolescente informou ainda que logo após o tiro ela desceu da pick-up e saiu correndo em direção à casa de sua tia, que fica bem próximo. Enquanto isso, o marginal roubava o carro.

Policiais da Rone conseguiram localizar o veículo abandonado, com a chave na ignição, em Pinhais, mas no seu interior não foram localizados os documentos da vítima e nem a frente do toca-cds. O delegado José de Deus disse que as informações serviram apenas para mostrar o quadro geral do assassinato, mas o depoimento não trouxe informações vitais para o caso. (CB)

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