Mais pistas sobre o caso Giovanna chegam à polícia

Mais uma pista do intrincado assassinato de Giovanna dos Reis Costa, 9 anos, chegou ontem à polícia. O Gol placa MAZ-9732, que Pero Petrovich Theodoro Vichi, 18 anos, usava, foi levado à delegacia pelo seu sogro, Renato Michel. O carro será encaminhado à perícia.

De acordo com a delegada de Quatro Barras, Margarete Alferes Mota, Renato, que é pai da namorada de Pero, foi ouvido ontem na delegacia. Além dele, outros membros de sua família deverão prestar esclarecimentos. As suspeitas sobre Renato surgiram a partir de denúncias anônimas, que indicaram sua participação no assassinato da menina. Segundo moradores do Jardim Patrícia, no dia em que Giovanna desapareceu, Renato foi visto na casa de Pero, com outras pessoas, durante uma festa com música alta.

Lavagem

A delegada já tinha apurado que o Gol foi dado a Pero por um morador do município, como forma de pagamento por trabalhos espirituais. Há informações que o veículo foi lavado, o que pode dificultar a perícia. As suspeitas sobre a família Petrovich, que agora se estendem a Renato e seus parentes, surgiu quando as roupas de Giovanna foram encontradas num terreno baldio, ao lado da casa de Pero.

Depois disso, durante mandados de busca e apreensão em casas ocupadas pelas duas famílias, em Curitiba, a polícia encontrou um envelope com o nome de Giovanna. Outro indício que causou estranheza aos policiais foi o achado de uma página da Tribuna, com uma das matérias sobre o caso. A folha do jornal estava rasgada em vários pedaços. A polícia recolheu vários objetos, mas os laudos ainda não foram concluídos.

Outro

Por outra linha de investigação, ontem, a delegada ouviu um motorista de ônibus, também morador do município. Da casa dele os policiais recolheram um fio de luz similar ao que amarrava o corpo da criança. Porém, o suspeito afirma que estava viajando durante os dias em que a menina desapareceu e foi encontrada morta.

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