Laudos sobre o ?caso Giovanna? foram inconclusivos

Quarenta e dois dias se passaram desde que Giovanna dos Reis Costa, 9 anos, foi encontrada morta em Quatro Barras e, até agora, a polícia ainda não conseguiu desvendar o intrincado caso. Parte dos exames feitos pelo Instituto de Criminalística foram inconclusivos, o que faz os investigadores da delegacia local procurarem novas provas.

De acordo com a delegada Margarete Alferes Mota, alguns laudos ainda não foram entregues, mas os exames feitos no Laboratório de Genética Molecular Forense já foram concluídos. Segundo a delegada, não foi possível extrair o DNA de algumas amostras, como cabelos e sangue coletados na casa de suspeitos, por isso, os laudos foram inconclusivos.

O perito criminal Hemerson Bertassoni Alvez, responsável pelos exames explica que a análise dos fios de cabelo é muito complexa. "Para saber de quem é o cabelo são necessários entre 10 a 15 fios, todos em bom estado e com a raiz. Se este cabelo estiver num local impróprio, exposto ao tempo a dificuldade é ainda maior", explicou.

Depois de extraído, o DNA é colocado em uma solução e o código genético é amplificado. "Com o sangue retirado de uma veia, a extração do DNA leva de quatro a cinco dias, mas em amostras, como de um osso ou do sangue em uma roupa, pode-se demorar até cinco meses", contou o perito.

Crime

Giovanna desapareceu no dia 10 de abril e foi encontrada morta dois dias depois, jogada em um terreno baldio em Quatro Barras. A menina foi esganada, violentada sexualmente e amarrada com fios de luz. Desde então, a polícia tem como suspeitos a família de ciganos que morava na região, porém eles não foram indiciados por falta de provas. Vera Petrovich e o filho dela, Pero, alegam inocência e afirmam que são vítimas de preconceito.

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