Jovem executado com seis tiros

Um jovem deu carona a seus assassinos terça-feira à noite e foi executado às 21h, no meio do cruzamento das ruas Cidade Alto Paraná e Henrique Pereira de Camargo, Vila São Carlos, no Pinheirinho, ainda no volante do Gol, placa CKM-4890, de Campinas (SP). Com a vítima a polícia encontrou três identidades, uma em nome de Jone Maickon Ribeiro do Amaral, 26 anos, a vítima, e duas em nome de Celso Ricardo dos Santos, 27, estas com fotografias diferentes.

Uma moradora próxima ouviu três disparos, logo após o som de uma freada. Quando foi à janela para ver o que acontecia, percebeu três pessoas saindo do carro e deixando o local, sem pressa. Ela se aproximou da vítima que ainda mexia uma mão, mas não conseguia falar nada. A mulher chamou o Siate, mas Jone morreu antes da chegada dos socorristas. Policiais militares do 13.º BPM estiveram no local, mas não conseguiram informações que pudessem orientar um patrulhamento em busca de suspeitos.

Execução

Segundo levantamentos preliminares do perito Victório Librelon, do Instituto de Criminalística, Jone foi atingido por seis tiros, um nas costas e cinco no pescoço e cabeça. “É possível que os disparos tenham sido feitos de dentro do carro”, disse o perito. O corpo do rapaz caiu atrás do banco do passageiro, levantado para que alguém, que sentava atrás, pudesse sair.

Alguns adesivos curiosos estavam no pára-brisas do carro: da Polícia Civil, do Poder Judiciário, do Cope e GDE (Centro de Operações Policiais Especiais – Grupo de Diligências Especiais). Essas informações, uma fatura em nome de uma mulher, moradora na Vila Hauer, encontrada no banco do motorista, cartões de estabelecimentos automobilísticos, que estavam na carteira da vítima e fotografias, localizadas no porta-luvas deixado aberto, foram registrados por investigadores da Delegacia de Homicídios, que trabalhará para a solução do caso.

Atentado

Ontem de manhã, os pais de Jone contaram que ele saiu terça-feira à noite da casa onde morava, em Araucária, dirigindo o Gol, veículo que pretendia negociar. O rapaz teria ido à Cidade Industrial encontrar-se com dois colegas, que conheciam um possível comprador para o carro. A família não sabe se Jone, que estava desempregado, freqüentava a região onde foi morto. “Temos que saber se foi assalto, briga ou acerto de contas. Com drogas ele não era envolvido”, disse o pai, Alceu Amaral. Há dois meses, o rapaz foi alvo de dois tiros durante um suposto assalto – as balas atingiram apenas o carro. Desde então, contam os parentes, policiais militares passaram a procurar Jone em casa.

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