Integrantes de gangue matam jovem no Cajuru

Nem mesmo à luz do dia e o vaivém de pessoas intimidaram os integrantes de uma gangue. Mais uma pessoa foi executada na Vila Trindade, Cajuru. Ao meio-dia de ontem, sete balaços tiraram a vida de Alexander Borges dos Santos, 24 anos, que ficou caído na calçada em frente a uma sorveteria na Rua Florianópolis, quase esquina com a Rua Trindade. O motivo de tanta violência não foi apurado pela polícia, mas suspeita-se que o tráfico de drogas esteja trás de mais este crime na região.

Fuzilaria

Segundo informações do tenente Oliveira, a vítima estava parada em frente ao estabelecimento, que naquele horário estava fechado, quando apareceram integrantes da gangue do Dei e efetuaram vários disparos. Alexander nem teve tempo para se defender e já caiu morto, atingido por sete tiros: dois na cabeça, queixo, peito, virilha, mão esquerda e órgão genital. Foram tantos tiros que a parede da sorveteria também ficou marcada. De acordo com os investigadores da Delegacia de Homicídios, foram utilizados no crime pistolas 380 e 9 milímetros. Não foi possível levantar quantas pessoas participaram do assassinato.

A polícia conseguiu obter poucas informações no local, pois na vila prevalece a lei do silêncio. “É compreensível que neste momento as pessoas não falem muita coisa, pois têm medo de terminar mortas também”, disse o tenente. Novas informações devem aparecer no decorrer das investigações.

Motivo

A amásia da vítima, que acompanhava os trabalhos da polícia, contou que quinze minutos antes da execução passou pelo local com a filha de dois anos e chegou a acenar para Alexander, que conversava com um conhecido. Ela disse desconhecer o motivo do crime. “Ele não era viciado. Não fumava, não bebia e também não tinha inimigos por aqui”, contou.

No local, porém, surgiram comentários de que a vítima já havia sido ameaçada por causa de drogas e que agora os matadores terminaram o “trabalho”. A gangue do Dei, segundo a polícia, é responsável por inúmeros crimes na região.

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