Imagens não ajudam a solucionar crime no banco

O instrumento que a Delegacia de Homicídios mais esperava para a elucidação do assassinato da cabeleireira Rosângela Costa, 40 anos, teve que ser totalmente descartado. Ela foi morta dentro da área de caixas eletrônicos de um banco, na Vila Hauer, na noite de terça-feira.

A qualidade das imagens cedidas pelo banco estavam tão ruins, que sequer era possível enxergar a vítima. Muito menos era possível ver quem, ou quantos eram os assassinos.

Segundo o delegado Naylor Robert, as investigações terão que seguir de outra forma. Três hipóteses são estudadas, mas a mais forte é a de crime passional. A cabeleireira havia terminado um namoro e seu ex-companheiro não aceitava a separação, segundo apurado pela polícia. As outras duas possibilidades são a de tentativa frustrada de assalto e a de desacerto comercial, pois a vítima era dona de um salão de beleza.

Crime

Já passavam das 22h. Rosângela tinha fechado o seu salão, no Carmo, e seguiu ao Bradesco da Vila Hauer depositar o lucro do estabelecimento do dia, R$ 150,00. Quando entrou na área de caixas, foi morta a tiros. Caiu agarrada à bolsa. O dinheiro ficou no chão.