O pintor Anderson Veiga, 29 anos, foi brutalmente agredido até a morte por quatro pessoas, na noite de domingo, no Pilarzinho. Ele passou o dia na casa de amigos e, à noite, foi a um bar na Rua Jornalista Geraldo Russe, Vila Kosmos.
Por volta das 20h, um homem invadiu o boteco e atacou o pintor a golpes de capacete. Em seguida, já fora do estabelecimento, Anderson foi novamente espancado e morreu a poucos metros dali.
No local, ninguém soube dizer o que motivou as agressões. Sabe-se apenas que Anderson estava bastante embriagado e, segundo testemunhas, não houve discussão antes da briga. De acordo com conhecidos do pintor, é possível que ele tenha se envolvido em alguma confusão durante o dia.
Espancamento
Após levar o primeiro golpe de capacete, Anderson caiu ao lado da cadeira onde estava. Em meio à confusão, o proprietário do estabelecimento retirou o rapaz do bar e o arrastou até a calçada.
Os agressores continuaram espancar a vítima, com socos, pontapés e tijoladas, até que ele tombou morto em frente a uma residência. O rapaz ficou desfigurado. Os assassinos, segundo testemunhas, fugiram num Fiat Uno branco. A polícia procura o proprietário do bar para prestar esclarecimentos.
O dono da casa onde Anderson morava de aluguel ajudou a socorrer a vítima e disse que o rapaz era trabalhador e benquisto na região. Outros conhecidos contaram que o pintor não tinha problemas com drogas nem inimizades da vila. Por conta disso, acreditam que os marginais são de outro bairro.