Fim da linha para “Du Bode”

Acusado de ser um dos principais traficantes da Cidade industrial, Altair Cordeiro, 24 anos, o “Du Bode”, foi executado com sete tiros, às 22h30 de quarta-feira. De acordo com a polícia, apesar da pouca idade, ele já tem um passado criminoso considerável. Era autor uma tentativa de arrebatamento de presos no 11.º Distrito Policial (CIC). “Du Bode” foi eliminado, segundo a polícia, pelo grupo rival que disputa uma guerra pelo domínio do tráfico de drogas da região.

“Du Bode” trafegava com sua motocicleta Honda Titan placa AU-2432, pela Rua João Chede em direção ao bairro, quando foi perseguido e alcançado por um veículo de cor prata, provavelmente um Golf, cujo os ocupantes efetuaram vários disparos. Cinco deles atingiram o corpo do rapaz e dois a cabeça. Devido a velocidade, a motocicleta caiu e foi arrastada por alguns metros. “Du Bode” tombou morto em frente ao número 3.135, próximo ao cruzamento com a Rua José Rodrigues Pinheiro. Há 20 metros do corpo, foi encontrado um estojo de projéteis calibre 45, o mesmo usado para matar “Du Bode”.

O delegado Átila Roesler, da Delegacia de Homicídios, informou que, por enquanto, não tem suspeitos do crime. “No local chegaram a falar que o veículo era preto só para dificultar o trabalho da polícia”, comentou Átila. Ele disse que como “Du Bode” estava sendo investigado pelo 11.º Distrito, irá pedir a colaboração de policiais da área para elucidar o caso. “Eles tem muitas informações sobre este rapaz”, salientou o delegado.

De acordo com levantamento da perita Jussara Joeckel, da Polícia Científica, o rapaz foi atingido por cinco tiros do lado do corpo e mais dois no rosto. Estes quebraram a viseira do capacete. A moto caiu e se arrastou por mais alguns metros.

A única informação dada aos soldados Amarildo e Gomes, do 13.º Batalhão da Polícia Militar, foi a do veículo escuro, possivelmente um Golf. Com os investigadores Magalhães, Lopes e Marcelo, da Delegacia de Homicídios, comentou-se que o apelido da vítima seria “Do Bode”. “Uma mulher ligou para o celular dele e perguntou por esse apelido”, disse um dos investigadores. Além do celular, a vítima estava com 24 notas de R$ 5,00, sete de R$ 10,00, e uma de R$ 50,00.

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