Fechada fábrica clandestina de palmito

Policiais da Força Verde, do Batalhão de Polícia Ambiental, prenderam, na manhã de ontem, Almir de Paula, 54 anos, acusado de ser proprietário de uma fábrica clandestina de palmito, localizada na Rua Malet, no bairro Araçatuba, município de Piraquara. No local, foram apreendidos 151 quilos de palmito in natura, 42 vidros cheios de palmito em conserva e 72 caixas contendo um total de 1065 vidros vazios.  

O sargento Gross, comandante do Posto Iraí, explicou que a polícia chegou até o acusado após investigação do serviço reservado da Força Verde, que levantou informações a respeito de Almir. ?Foi descoberto que já havia um mandado de prisão contra ele, expedido na comarca de Guaratuba, pelo crime de receptação de palmito, cometido em 2001. No cumprimento deste mandado, localizamos, no fundo de sua residência, a fábrica clandestina?, disse o sargento. De acordo com Gross, além de preso – por força do mandado – Almir será enquadrado por posse, depósito e industrialização clandestina do produto. ?A multa para essas infrações é de R$ 18,3 mil?, completou.

O sargento também comentou sobre as péssimas condições de higiene em que eram produzidos os palmitos, na fábrica de Almir. ?Há circulação de animais no local, que fica ao lado de um tanque de lavar roupa. Além disso, os materiais usados estão enferrujados?, observou, lamentando que os produtos vinham para a capital e região metropolitana, onde eram consumidos sem que as pessoas soubessem da procedência.

Sobre os compradores do palmito, Almir preferiu não comentar. ?Ele declara que vendia apenas para uma pessoa, mas não quis identificar por medo de sofrer represálias?, concluiu o sargento.

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