Faltam informações no crime da dona-de-casa

O mistério na morte da dona-de-casa Elsa Pedrelli de Lima, 73 anos, encontrada morta na manhã de terça-feira, em sua casa na Avenida Salgado Filho, no Uberaba, ainda não foi desvendado. Elsa foi amordaçada e amarrada na cama de seu quarto, e morreu por asfixia. Foram levados um botijão de gás e um aparelho de televisão, o que faz com que a polícia acredite em latrocínio (roubo com morte).

Segundo o delegado Rubens Recalcatti, titular da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) poucas informações foram fornecidas por testemunhas. ?Designamos uma equipe para investigar o crime, mas faltam dados para chegarmos em suspeitos de forma mais eficaz?, disse.

Questionado sobre as diferenças entre a rapidez na conclusão do caso do promotor de Justiça Roberto Moellmann Gonçalves Barros, morto na quinta-feira, e na demora no caso da dona-de-casa, o delegado disse que tudo depende da quantidade de informações fornecidas por testemunhas e demais evidências que ajudam a polícia na investigação.

?No caso do promotor, ele tinha um celular e identificador de chamadas. Foram feitos saques com seu cartão no banco e outras pistas que contribuíram para a agilidade na solução do crime. No caso da dona Elsa, ela já estava morta há mais de cinco dias, fica muito difícil juntar as peças e chegar ao possível assassino?, explicou o delegado.

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