A denúncia de que três bombas iriam explodir no prédio da Brasil Telecom, localizado na Travessa Teixeira de Freitas, no bairro São Francisco, em Curitiba, deixou funcionários e moradores da região assustados, no final da manhã de ontem. Segundo uma ligação anônima, recebida pela polícia às 11h30, os explosivos iriam detonar às 13h. Felizmente, a ameaça não passou de um trote e pouco antes das 14h o prédio, que havia sido evacuado, foi liberado pela equipe do Centro de Operações Especiais (COE).
Assim que souberam da ameaça, policiais militares do 12.º Batalhão e equipes do Corpo de Bombeiros foram até o local, onde juntamente com o pessoal da segurança do prédio, iniciaram a vistoria nos cinco andares do edifício Hiram Rolim Lamas. ?Fizemos uma verificação primária e isolamos o prédio?, explicou o aspirante Galante. Poucos minutos depois, policiais e bombeiros desconfiaram de um objeto no banheiro de um corredor, no 3.º andar. ?Era um latão de lixo que estava virado para baixo?, detalhou o policial. Por medida de precaução, cerca de duas mil pessoas tiveram de ser evacuadas do edifício e uma equipe do COE foi acionada.
Aglomerados atrás das faixas de isolamento, funcionários e moradores ligavam para familiares, demonstrando preocupação. Porém, embora se aproximasse do horário previsto para a explosão das bombas, os policiais aparentavam tranqüilidade. ?Provavelmente é um trote, uma brincadeira de mau gosto?, observou Galante. A suspeita do policial foi confirmada depois que agentes do COE adentraram o edifício e constataram que não havia nenhuma bomba. ?Era apenas uma caixa de papelão que estava debaixo da lixeira?, explicou o tenente Oliveira, do Grupo Antibomba.
Após a confirmação do falso alarme, diretores da Brasil Telecom se reuniram e permitiram a volta dos funcionários ao prédio.