Empresário morto por bandido em Campo Largo

Com um corte na garganta, que lhe atingiu a jugular, provavelmente feito por faca ou estilete, o empresário Sérgio Roberto Marciglio, 49 anos – candidato à vice-prefeitura de Campo Largo pelo PPS no ano passado e não eleito – foi encontro morto ontem à tarde, por volta de 16h50, por um funcionário da distribuidora de água e gás, da qual era um dos sócios, situada na Rua Benedito Soares Pinto, centro de Campo Largo.

Ele estava sozinho no escritório quando foi assassinado, pois alguns funcionários estavam de folga e o restante fazendo entregas na rua.

O corpo estava de bruços no chão do escritório e marcas de sangue respingadas nos móveis.

Envolvido com a política local, diversas pessoas que conheciam Marciglio e se aglomeravam em frente à distribuidora disseram que ele era uma boa pessoa e não tinha inimigos. Getúlio Cordeiro, funcionário e caseiro do estabelecimento, que estava de folga e mora em uma casa no mesmo terreno do comércio, diz que nada viu de estranho. "Normalmente quando escuto barulho de carro ou qualquer outra coisa, já venho dar uma olhada na janela. Estou sempre vigiando o movimento. Mas dessa vez não vi nem ouvi nada diferente", disse o funcionário.

Latrocínio

Segundo o investigador Carlos, da delegacia de Campo Largo, tudo estava intacto no escritório, e aparentemente nada foi levado. A carteira, o celular, um Kadett, que inclusive tinha a chave na ignição, uma caminhonete e uma moto, não foram retirados do local. A vítima tinha R$ 449,00 em notas e quase R$ 4,00 em moeda nos bolsos, que também não foram levados. Alguns sacos com moedas, provavelmente usados para troco, estavam caídos no chão. "Apesar de o dinheiro estar em ambas as salas, e de os armário e mesas não terem sido revirados, não descartamos a hipótese de assalto", disse o investigador.

Segundo comentários no local, há a hipótese de Marciglio ter reagido a um assalto, e, com medo, o bandido lhe golpeou com uma faca, fugindo sem nada levar. É provável que o bandido tenha entrado a pé, visto que o caseiro não ouviu barulhos no terreno da distribuidora, que tem chão de pedra brita e produz ruído com a movimentação de veículos. A Polícia Civil de Campo Largo ainda não faz idéia de quem seja o autor do crime.

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