Depois do crack, polícia acha um quilo de esmeraldas

Os policiais da Divisão de Narcóticos (Dinarc) apreenderam mais de um quilo de esmeraldas no desenrolar das investigações sobre Michel Romão Rypshinski Júnior, 36 anos. Ele foi preso na última sexta-feira, acusado de estar com mais de dois quilos de crack e uma das pistolas usadas no arrebatamento de presas do 9.º Distrito Policial, em setembro. Depois que Michel foi preso, a Justiça expediu dois mandados de busca e apreensão. Um foi cumprido na casa do detido, no Mossunguê. Lá foram encontradas munições de vários calibres, um frasco de solvente usado para diluir crack, uma balança de precisão e o uniforme de uma empresa de transporte de valores. ?Ele alegou que o uniforme é do seu pai, que trabalha na empresa, mas essa informação ainda será averiguada. Acreditamos que a roupa seria usada em um assalto?, disse o delegado Rogério Martin de Castro.

Preciosas

Já as esmeraldas foram encontradas durante o cumprimento do segundo mandado, na casa do pai de Michel, em Colombo. Lá, os policiais encontraram uma maleta com 1,1 quilo de pedras preciosas, divididas em oito pedras grandes e em seis pacotes com esmeraldas menores. Na maleta, constavam alguns documentos que informavam que as pedras foram extraídas na Bahia e avaliadas em São Paulo por R$ 150 mil. Entretanto, o delegado acredita que o valor das esmeraldas seja inferior. ?De acordo com a perícia, elas valem menos, pois são leitosas. As esmeraldas transparentes são as mais valiosas?, explicou Rogério.

No Paraná, não há registro de roubo dessas pedras, portanto, a polícia contará com o apoio do Sindicato dos Joalheiros do Brasil para descobrir a procedência delas. Michel disse à polícia que as esmeraldas pertencem a seu tio. ?Vamos ouvir o homem para saber se procede a versão de Michel e, a partir disso, intensificar as investigações sobre o roubo?, disse o delgado.

PCC

Assim que foi preso, Michel foi transferido para o sistema penitenciário, uma vez que se suspeita que ele tenha ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele seria o responsável por passar créditos de celular para os presos do Paraná. Michel não têm antecedentes por tráfico de drogas, mas estava em liberdade condicional por porte ilegal de arma.

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