Investigadores da Delegacia de Homicídios desarticularam uma quadrilha acusada de cometer dezenas de assassinatos em Curitiba e na Região Metropolitana. Entre os presos está Lis Michele da Silva, a mulher que participou da execução do estudante Miguel Baron Neto, 15 anos, filho de um agente penitenciário de Piraquara, em 7 de abril, no Bairro Alto. O estudante teria sido morto por engano, pois o alvo seria seu pai.
Apontada como a mulher que passou as informações sobre a vida do agente penitenciário aos comparsas, Lis estava com mandado de prisão emitido. Na manhã de ontem, os policiais foram até o apartamento dela, em Pinhais.
Com a mulher estavam Zalmem da Silva, um adolescente, e um casal, cuja a identidade ainda está sendo apurada. Com eles foram encontradas 12 carteiras de identidade falsas, quatro armas, farta munição, um facão sujo de sangue, e dois quilos de crack. ?Quando batemos na porta e eles perceberam que era a polícia, jogaram a droga pela janela, mas nós tinham uma equipe dando cobertura no térreo?, contou o delegado.
Com a prisão do bando, a polícia acredita que irá desvendar uma série de crimes, motivados pela briga por pontos de tráfico de drogas. O bando foi levado à delegacia de Pinhais.