A cabeleireira Márcia de Freitas Salvador, 34 anos, que seqüestrou a recém-nascida Gabriele da matenidade do Hospital Evangélico, em 2005, foi condenada a três anos de reclusão, em regime aberto, pelo juiz Lourenço Cristovão Chemin, da 6.ª Vara Criminal de Curitiba. A pena foi baseada no Estatuto da Criança e do Adolescente. O advogado Eduardo Miléo adiantou que irá recorrer da sentença.
Na madrugada de 13 de março de 2005, Márcia tomou a menina dos braços da mãe. Presa no dia seguinte, ela confessou o seqüestro, e disse que pretendia criar o bebê como se fosse sua filha. Na época, havia uma novela em que uma personagem chamada ?Nazaré? agia da mesma forma. Por isso, Márcia ficou conhecida como ?Nazaré?.
De acordo com a acusação, por volta da meia-noite, Márcia simulou ser enfermeira e disse que levaria a criança para fazer exames de sangue. O seqüestro só foi descoberto por volta das 3h30, quando uma enfermeira entrou no quarto e perguntou onde estava o bebê. No dia seguinte, uma denúncia anônima à polícia indicava que o bebê estava em um apartamento no Sítio Cercado. Márcia ficou presa dois meses e estava em liberdade provisória.