Complica-se a situação de ex-delegado pego armado

A Polícia Civil vai investigar as atividades do ex-delegado preso com armas na BR-277, quarta-feira de madrugada. Marco Antônio de Oliveira, que comandou as delegacias de Chopinzinho, Alto Maracanã e Morretes, entre outras, e foi expulso há dois meses da corporação, respondeu a 17 procedimentos disciplinares e outros processos criminais.

O ex-delegado e um homem chamado Vilson Nequel foram flagrados com as armas dentro de um Omega Suprema, num posto de combustíveis à beira da rodovia, no Orleans. Um frentista desconfiado foi quem acionou a Polícia Militar. “Segundo os funcionários, o Omega rondou o posto a semana inteira. Seus ocupantes perguntavam freqüentemente sobre o funcionamento do caixa eletrônico do Banco do Brasil. É um comportamento estranho”, reconhece o delegado Átila Roesler, que assinou a prisão em flagrante de Oliveira e Nequel, no 3.º Distrito Policial.

Armas

Os detidos são acusados de portar duas pistolas (uma calibre 380 e uma ponto 40, esta pertencente à Polícia Civil, mas com registro de furto) e dois revólveres calibre 38 (um deles também com registro de furto). Em seu depoimento, Oliveira alegou que carregava as armas porque vinha sendo ameaçado e que desconhecia a origem das duas furtadas.

Marco Antônio Oliveira foi exonerado da Polícia Civil em 30 de agosto. Entre os processos que respondeu, estão acusações de concussão (extorsão praticada por funcionário público), corrupção, prevaricação, tortura e abuso de autoridade.

Voltar ao topo