Carro de Karina leva à prisão do assassino

O mistério do assassinato da estudante Karina Munhak, 23 anos, morta dentro do Hotel Rheno – Rua Pedro Ivo – na quinta-feira passada, está solucionado. Hoje, o delegado Àtila da Rold Roesler, da Delegacia de Homicídios, deve apresentar o homem apontado como autor do crime, preso ontem à tarde, ainda tendo em seu poder o carro da vítima, o Celta prata, placa AKU-8812. O acusado – um jovem com mais de 2 metros de altura, que usa cavanhaque e vestia camiseta amarela, calça jeans ao chegar algemado na delegacia – foi autuado em flagrante por receptação de carro roubado.

A polícia não quis divulgar informações mais precisas sobre a prisão do acusado, visto que até a noite de ontem ainda faltavam alguns detalhes para serem apurados. O suspeito seria o terceiro amante da vítima, que até então não havia sido identificado. Outros dois já haviam sido ouvidos na especializada. Ele teria sido preso dentro de sua casa, no município de Campina Grande do Sul – embora alguns policiais tenham informado durante à tarde de ontem que a prisão ocorreu em Curitiba. O carro de Karina foi encontrado na garagem da residência. Dentro dele havia alguns pertences da vítima, porém os policiais não quiseram confirmar se o diário dela, estava entre os objetos. Este diário poderia revelar detalhes dos relacionamentos amororos que Karina mantinha, apesar de ser casada e mãe de dois filhos.

Interrogatório

Durante o interrogatório, o acusado alegou que estava com uma garota na noite do crime e depois disse que o assassino seria outro homem, bastante parecido com ele. Os fatos foram checados durante a noite pelos investigadores, mas ao que tudo indica, não passam de mentiras inventadas pelo acusado, na tentativa de se livrar do crime.

Apesar da cautela que a polícia está tendo em divulgar informações até que sejam esgotadas todas as possibilidades sobre a autoria do crime, a coincidência entre o retrato falado e o suspeito quase não deixa dúvidas de que se trata da mesma pessoa. Até mesmo os investigadores se surpreenderam diante de tamanha semelhança.

Chamada até a Delegacia de Homicídios, a moradora do hotel que descreveu o suspeito para a confecção do retrato, não teve dúvidas ao afirmar de que o acusado é o mesmo homem que ela viu, na noite da última quinta-feira, junto com a estudante, entrando no hotel. A única característica que não coincide com a apontada pela testemunha é a estatura, já que o suspeito mede 2,08 m e a mulher o teria descrito como sendo mais baixo.

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