Capturados dois dos assassinos de diarista

Foram presos mais dois acusados de participar do latrocínio que vitimou a diarista Marilis Gai, 25 anos, no último dia 1.º de novembro. Elvis de Lima, 18 anos, foi preso em Fazenda Rio Grande, por policiais da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos. Ewerton Leonel da Silva, o “Tom Tom”, 19, estava escondido na casa de um parente, em Colombo, quando foi apanhado por policiais da Delegacia de Furtos e Roubos. Os dois admitiram que participaram do crime. Márcio Apolônio, o “Prego”, 22, ainda está sendo caçado pela polícia. O outro acusado, Júlio Aparecido de Lima, 22, foi preso um dia depois do latrocínio.

Elvis disse que estava bebendo cerveja em companhia de Júlio, “Prego” e “Tom Tom”, todos moradores em Fazenda Rio Grande. Eles estavam em um bar nas proximidades do Umbará. Quando se dirigiam para casa, pela Rua Ângelo Gai, viram o Omega placa GQF-0030, estacionado e “Prego” teria dito: “É esse mesmo”. Imediatamente, Júlio parou a Kombi e os dois desembarcaram. Com uma espingarda calibre 28 nas mãos, “Prego” se dirigiu à porta do passageiro e anunciou o roubo. Apesar de Marilis e Gilson não reagirem, o rapaz atirou, acertando o coração da moça. Em seguida, “Tom Tom” deixou o local com o Omega e “Prego” retornou para a Kombi. “Ele disse o que tinha acontecido, mas que foi sem querer”, lembrou Elvis. Na seqüência, o grupo fugiu em direção a Fazenda Rio Grande. “Eu desci no Posto 21. Depois não sei o que fizeram. Eu só soube que a moça tinha morrido no outro dia, quando vi na televisão”, salientou. “A minha mãe começou a chorar porque conhecia a Marilis. Então contei o que tinha acontecido para ela”, relatou. Elvis alegou que não tem nenhuma participação no crime nem sabe porque continua preso. “Eu sabia que eles roubavam carros. Mas eu trabalho de chapa, de vez em quando. Só estava junto. Nem sabia que eles iriam roubar naquele dia”, justificou.

Investigações

A população ficou revoltada com a morte brutal da diarista e fez duas manifestações, após o crime, pedindo mais segurança. Isto colaborou com as investigações, já que populares informaram a placa da Kombi branca – AFE-3546. Isto possibilitou que policiais da DFRV identificassem Júlio Aparecido de Lima, 32, que foi preso no dia seguinte e denunciou os comparsas. “O Júlio confessou sua participação no crime e entregou os outros três. Ele já tem passagem por receptação e porte ilegal de arma”, salientou o delegado.

O delegado Rubens Recalcatti, da DFR, também está colaborando nas investigações. Hamilton solicitou a ajuda da população para prender o marginal. Informações podem ser repassadas através do telefone 329-6744.

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