Sérgio Guilherme Motta, 42 anos, desceu de seu caminhão, discutiu e foi baleado duas vezes às 22h de quarta-feira. Os autores, um homem e uma mulher ainda não identificados pela polícia, fugiram a pé do posto de combustíveis, situado na BR-476, Xaxim, local do crime. Socorrido pelo Siate, o caminhoneiro morreu na mesma noite, no Hospital do Trabalhador.
Minutos antes do crime, Sérgio estacionou seu caminhão-baú Volvo na entrada do posto. Ele estava com uma mulher na cabina e ambos desceram quando um homem apareceu. Houve um princípio de discussão e em seguida frentistas e clientes ouviram quatro disparos. Atingido no pé e na barriga, Sérgio cambaleou em direção ao posto pedindo socorro. O homem e a mulher fugiram juntos, correndo.
Socorro
O Siate foi chamado e socorreu o ferido. No Hospital do Trabalhador, Sérgio emitiu suas últimas palavras a uma atendente: disse que conhecia quem o baleou, mas não teve tempo de revelar o nome, desmaiou e morreu. “Ele nunca dava carona a estranhos”, disse o pai da vítima, Juvelino Antônio Motta, 73 anos, reforçando a idéia de que Sérgio foi morto por conhecidos.
Segundo o pai, o caminhoneiro morava no Novo Mundo e acabara de se separar da esposa – relacionamento que terminou com muitas brigas e queixas de agressão na polícia. As identidades do homem e da mulher não foram descobertos, mas uma pista importante sobrou na cabina da carreta: uma bolsa preta de material sintético, contendo várias peças de roupa feminina e produtos de higiene.
A Delegacia de Homicídios já falou informalmente com três frentistas do posto, e deve chamar outras testemunhas em busca de pistas dos assassinos.