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Caçada a assassino de delegado continua na serra

Os cerca de 200 policiais civis e militares continuam à caça de Paulo “Tutancamon”, último suspeito de envolvimento na morte do delegado de Pontal do Paraná José Antônio Zuba de Oliva e do funcionário público Adilson da Silva, mortos terça-feira no balneário Olho D’Água.

As buscas se estenderam até São Bento do Sul, a 60 quilômetros de Piabeiraba, em Joinville (SC), onde houve confronto que resultou na morte de Paulo Aparecido Alves de Abreu, o “Gauchinho”, e Felipe “Tex”, também envolvidos no homicídio.

Por segurança, as buscas na mata fechada foram suspensas na madrugada e retomadas no início da manhã. Policiais com cães farejadores continuam a caçada na região, com apoio de atiradores de elite em três helicópteros (dois da polícia de Santa Catarina e um da polícia paranaense). Um deles conta com um equipamento de visão termal, emprestado pela Polícia Federal, e que detecta se há calor humano nas imagens registradas pela câmera.

Denúncias

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp), policiais foram verificar uma casa arrombada, mas não localizaram o suspeito. Segundo a PM de Santa Catarina, várias denúncia sobre o paradeiro do bandido carioca foram recebidas.

Em uma delas, “Tutancamon” teria pego carona num caminhão em direção a Campo Alegre, município catarinense que faz limite com Joinville e Garuva. A região é de serra e composta por mata fechada. A polícia acredita que Paulo “Tutancamon” está fortemente armado fortemente armado.

Cordola Piske, 62 anos, baleada no confronto entre marginais e policiais, passou por cirurgia no Hospital São José, em Joinville, e apresentou melhora, de acordo com o delegado Hamilton da Paz, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope).

Os bandidos mortos e o foragido estavam com documentos falsos. Até a tarde de ontem, a Sesp não tinha a identificação oficial de Felipe “Tex” e do bandido procurado, bem como os antecedentes criminais dos bandidos.

Conforme publicado no Diário de Justiça Eletrônico do Rio de Janeiro, em dezembro de 2008, Paulo “Gauchinho” estava em liberdade condicional. Outro integrante da quadrilha, Diego Vidal Coutinho, 20, foi pego ainda na terça-feira.