Balconista executado e jogado na beira da estrada

Desaparecido desde a noite de quinta-feira, o balconista Valdir Pacagnela, 31 anos, foi encontrado morto às 9h30 de ontem. O corpo estava à beira da Estrada do Tigre, na localidade conhecida como Capiru do Strapasson, Rio Branco do Sul, e apresentava perfurações por arma de fogo. A polícia ainda não tem suspeitos do crime.

Oriundo de Jardim Alegre, interior do Estado, Valdir vivia há cinco anos em Rio Branco do Sul. Era solteiro e trabalhava numa farmácia no centro da cidade – foi de lá que saiu quinta-feira, com seu carro, para dar carona a uma funcionária. Depois, não dormiu em casa e não deu mais notícias.

Rastro

Uma mancha de sangue no meio da estrada de chão chamou a atenção de Antônio Carlos da Silva, 43 anos, funcionário da prefeitura de Rio Branco do Sul. “Segui os pingos de sangue e achei o corpo”, contou o homem. O cadáver estava a quatro quilômetros da marca na estrada.

Antônio avisou a polícia da cidade, que minutos antes recebera outro telefonema. Um homem revelava que havia um carro cheio de sangue abandonado no mato, a 100 metros da Estrada da Rancharia – distante um quilômetro da mancha de sangue e três quilômetros do cadáver. Era o Gol azul AHB-4501, de Rio Branco do Sul, de propriedade da vítima.

Ao redor do corpo estavam carteira com documentos pessoais e talão de cheques de Valdir. “Estes pertences e o fato de o carro não ter sido roubado praticamente descartam a hipótese de latrocínio”, falou o superintendente Clélio, da delegacia de Rio Branco do Sul. O policial acredita que Valdir dirigia seu carro quando foi baleado na cabeça, no mesmo local em que foi encontrada a primeira mancha de sangue. Depois o assassino colocou o corpo no banco do passageiro e assumiu o volante. Após jogar o cadáver na estrada, abandonou o carro.

A primeira hipótese é de crime passional. “Vamos averiguar esta possibilidade. Mas ainda é cedo para conclusões”, falou o superintendente.

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