Assassino de policial fez contato por telefone

O homem que executou o investigador da Polícia Civil Aparecido Lopes, o “Cido”, 46 anos, era seu conhecido. De acordo com informações apuradas pela polícia, o atirador telefonou para o policial por volta das 18h30 de segunda-feira. O teor da conversa ainda é desconhecido, mas “Cido” saiu de casa, na Rua Joaquim Oliveira Filho, Campo Comprido, e foi atender o sujeito no portão, quando recebeu os disparos.

O delegado Luiz Carlos de Oliveira, da Delegacia de Homicídios, informou que há algumas linhas de investigação, que estão sendo trabalhadas para se chegar a autoria do crime. Ele disse que nenhuma hipótese está descartada, mas acha pouco provável que o motivo esteja relacionado com a carreira do policial. “O autor conhecia a vítima”, assegurou.

Luiz Carlos informou que nas próximas horas irá ouvir testemunhas que viram o atirador, que ocupava uma motocicleta. “Elas podem ajudar na confecção do retrato falado”, salientou.

Prisões

Depois de alguns meses afastado da Polícia Civil, Cido estava atualmente trabalhando no 11.º Distrito Policial (Cidade Industrial). Acusado de homicídio, ele foi preso por policiais lotados na Promotoria de Investigação Criminal (PIC). Como nada foi comprovado contra ele, conseguiu a liberdade. Dias depois, foi recolhido novamente no xadrez da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, pela PIC, sob a acusação de receptar uma camioneta, que ainda estava em seu nome. Por falta de provas, a defesa conseguiu liberá-lo novamente e ele voltou ao trabalho. Devido a estas acusações, “Cido” estaria movendo uma ação de indenização contra o Ministério Público. (VB)

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