Assassinado a golpes de facão

Pedido de socorro não foi suficiente para salvar a vida de Joaquim Martins de Almeida, 41 anos. Ele foi morto com golpes de facão na cabeça enquanto procurava fugir de seu assassino, por volta das 19h10 de terça-feira. O corpo dele permaneceu encostado na cerca de arame farpado que delimita toda a área de uma chácara, situada na Rua Maria Vitória, Jardim Giani, a poucos metros do inacabado Contorno Norte, em Almirante Tamandaré. Não há informações sobre a autoria e a arma do crime foi levada pelo agressor.

Policiais militares do 17.º Batalhão compareceram ao local do macabro assassinato, mas não puderam obter muitas informações sobre o crime. Pela cena tétrica que encontraram puderam apenas presumir o que aconteceu. A aproximadamente três metros do corpo de Joaquim estava jogada a bicicleta dele, manchada de sangue. Deduz-se que Joaquim teve algum desentendimento nas imediações e foi ferido. Sangrando, ele pegou a bicicleta e saiu pedalando em busca de ajuda. Entretanto, naquela área não há muitas habitações, pois é formada basicamente de pequenas chácaras. E foi em uma delas que Joaquim resolveu procurar ajuda.

Socorro

Ferida, a vítima chegou até a cerca da propriedade e gritou por socorro, mas não teve tempo de obter resposta. Foi alcançada pelo matador que, tomado de raiva, desferiu vários golpes contra a cabeça de Joaquim, desfigurando-o. Vários cortes profundos comprovaram a ira do agressor. Partes do pescoço e da face foram retalhadas, o nariz, dividido ao meio, e até mesmo uma parte da gengiva foi arrancada para fora da boca pela força dos golpes. Joaquim morreu encostado na grade, sentado, como se aguardasse a chegada de algum auxílio. Pedaços de concreto que servem como suporte para a cerca ficaram manchados de sangue, assim como parte do gramado. A jaqueta jeans e a camisa branca da vítima também ficaram encharcadas de sangue.

Como não há movimento de pessoas naquela localidade nem bares próximos é difícil saber o que Joaquim fez para merecer a brutalidade de sua morte. De acordo com os PMs, o autor do crime não foi visto por ninguém e seu rumo também é ignorado. O local é bastante isolado e não conta com postes de iluminação pública.

A identidade da vítima só foi descoberta enquanto o perito da Polícia Científica realizava seu trabalho. A vítima portava em seus bolsos a carteira de identidade e um molho de chaves. Além dos golpes de facão na cabeça, a vítima recebeu um golpe na mão direita que, provavelmente, a usou na intenção de tentar se defender do ataque.

Investigadores da Delegacia de Almirante Tamandaré, que cuidam do caso, passaram o dia de ontem atrás de informações. Eles disseram que já existe suspeito para o crime e que o trabalho está adiantado. Detalhes não foram repassados à imprensa para não atrapalhar a investigação.

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