Os representantes das empresas Montesinos e Instituto Nacional de Administração Prisional (Inap), administradoras de seis unidades prisionais do Paraná, se reúnem hoje, às 14h, com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o sindicato dos agentes terceirizados na Procuradoria do Trabalho, em Curitiba.
Eles devem discutir um acordo sobre as reivindicações que ocasionaram a paralisação parcial dos trabalhos nas penitenciárias desde a semana passada. Cerca de 450 funcionários, entre agentes de disciplina, agentes táticos e de controle, aderiram à greve, que até o momento não causou transtornos para os locais.
Além da Casa de Custódia de Curitiba (CCC) e da Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP), aderiram à paralisação agentes da Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu (PEF) e da Penitenciária Industrial de Cascavel (PIC). Segundo o delegado sindical e agente de controle da CCC, Ocrides Vieira, a expectativa é de que as negociações caminhem para um acordo entre as partes. Caso isso não ocorra, a categoria deverá continuar com a mobilização. “Vamos aguardar o teor do encontro de amanhã (hoje) para decidirmos os rumos da paralisação. Dependendo do resultado, agentes de outras unidades poderão aderir ao movimento”, disse.
Os funcionários terceirizados reivindicam 10% de reajuste salarial, insalubridade, periculosidade, adicional de risco, aumento do vale-refeição para R$ 130 e plano de saúde. Hoje, esses agentes recebem R$ 605.