Acusado de matar herdeiro da Disapel pega 12 anos de prisão

O torneiro mecânico Rogério Juliano Gonçalves foi condenado a 12 anos de reclusão pelo assassinato de Paulo Gustavo de Freitas Turkiewcz, herdeiro das Lojas Disapel, em abril de 2003. Ele foi julgado, ontem, no Tribunal do Júri. Nos próximos meses será a vez do advogado Guilherme Navarro Lins de Souza, apontado como o mandante da execução Ataídes Prestes Lemos, acusado de ser o autor dos disparos, e Sebastião Cândido Gouveia.

Paulo Gustavo, que tinha 33 anos, foi assassinado no estacionamento da Academia Paranaense de Tênis, em Santa Felicidade, por volta das 20h. Ele foi atingido por três tiros à queima-roupa.

De acordo com investigações da Delegacia de Homicídios e do Centro de Operações Especiais Policiais (Cope), o advogado Guilherme teria contratado Sebastião (que também usava o nome falso de José Manoel) e Rogério para matar Paulo. Os dois teriam recrutado Ataídes para praticar o crime.

Segundo o assistente de acusação, o advogado Roberto Brzezinski Neto, Guilherme encomendou o crime para ocultar o desvio de uma alta quantia de dinheiro das contas das irmãs da vítima. O advogado de defesa, Cláudio Dalledone Júnior, disse que não irá recorrer da sentença.

Protesto

Familiares e amigos da vítima assistiram ao julgamento, com faixas e camisetas em homenagem a Paulo Gustavo e em manifestação por justiça.

O motivo do protesto é porque apenas dois dos quatro acusados estão presos. Guilherme e Sebastião aguardam o julgamento em liberdade.

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