Vale do Ribeira quer ter mais produtores no programa Compra Direta

O Escritório Regional da Secretaria do Trabalho, Emprego e Promoção Social em Curitiba estuda a possibilidade de inserir os pequenos agricultores familiares do Município de Cerro Azul e região do Vale do Ribeira a possibilidade de aumentar a participação deles no programa Compra Direta de Alimentos, do Governo Federal. ?Hoje estão inseridas 236 famílias, mas existem muito mais com as características de pequenos agricultores, aguardando um sinal verde. O que precisamos é de mais recursos?, explica o chefe do escritório, Ilário Zarenski.

Em julho deste ano, foram assinados dois convênios para o funcionamento do programa no município, por meio da Associação Amigos e Produtores de Cerro Azul, no valor total de R$ 387.343,90 ? beneficiando com renda 236 famílias de pequenos agricultores e quase 65 mil pessoas com os alimentos ? atendidas por 27 entidades sociais. Cada família rural irá vender até o fim do contrato suas mercadorias num valor médio de R$ 1.600,00.

Em recente encontro na Associação de Amigos Produtores de Cerro Azul estiveram presentes também representantes de entidades sociais. A reunião serviu para tirar dúvidas que ainda persistiam principalmente em relação às entregas dos alimentos, ao longo da vigência do convênio. Os produtos, na maioria perecíveis (frutas e legumes), são entregues semanalmente, com pouca variação na quantidade e obedecendo a uma escala entre os produtores.

No Paraná estão em funcionamento 51 projetos para a compra de alimentos (hortaliças, frutas e grãos) de 1.709 pequenos agricultores familiares e beneficiando diretamente 223.635 pessoas com refeições diárias. Já foram investidos R$ 3,4 milhões estabelecidos pelo Ministério do Desenvolvimento Social e um pedido suplementar de mais R$ 1,5 milhão deverá garantir outro tanto de projetos. ?Para contemplar todos os pedidos, entretanto, precisaríamos de mais R$ 4,5 milhões este ano?, avalia o coordenador do programa na SETP, André Michelato.

Programa

O Compra Direta foi criado para complementar a alimentação em instituições sociais como escolas, asilos, creches e associações filantrópicas, e a renda de agricultores familiares. Para beneficiar o maior número de pequenos agricultores é estabelecida uma cota máxima anual de R$ 2.500 para cada um deles pelo fornecimento dos produtos. As entidades recebem os alimentos gratuitamente.

Voltar ao topo