UEM inaugura central de apoio à pesquisa em outubro

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) vai inaugurar, dia 14 de outubro, o Complexo de Centrais de Apoio à Pesquisa (Comcap). Para abrigá-lo foi construído um prédio novo, que está em fase de acabamento. O governo já investiu mais de R$ 5 milhões no Complexo que tem a idéia de acomodar, num só local, diversos equipamentos e informações que dêem suporte a diferentes núcleos de pesquisa de caráter multiusuário.

No novo espaço serão distribuídas cinco centrais. A Central de Documentação proporcionará o levantamento e tratamento de dados, como mapas, imagens, fotografias, manuscritos, impressos e sons. Terá à disposição equipamentos de computador e ilhas de edição. Na Central de Análises Avançadas de Materiais estarão disponíveis os Laboratórios de Tecnologia Ambiental, Novos Materiais e de Tecnologias Agroindustriais. A idéia é atender diretamente as pesquisas nas áreas de Ciências Exatas e da Terra, Engenharias, Ciências Agrárias, Ciências Biológicas e Ciências da Saúde.

O Comcap foi uma solução encontrada para atender a uma das diretrizes do Plano Global de Desenvolvimento da Universidade. Com o Complexo, grupos de pesquisadores das mais diferentes áreas terão num só local, equipamentos de ponta (como microscópios de alta resolução) e sistemas de computação que disponibilizam e tratam os mais diferentes dados.

Para viabilizar o Complexo de Centrais, a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UEM (PPG) elaborou um projeto para captar recursos. Em seguida, foram levantadas as áreas de pesquisa da Instituição e as deficiências de estrutura. Analisando estes dados foi determinada a criação de cinco Centrais de Apoio à Pesquisa: de Novos Materiais, de Biologia Molecular, de Produtos Naturais, Microscopia e Documentação.

Segundo a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Alice Murakami, os grupos ligados às áreas determinadas como prioritárias vão utilizar todos os equipamentos que estamos conseguindo adquirir. ?A estrutura do Complexo tem caráter multiusuário, dá acesso a pesquisadores de diferentes grupos. Esta filosofia é das mais avançadas e já funciona em outros centros de pesquisa nacionais e internacionais?, afirma.

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