TSE manda Alckmin tirar ‘ofensas’ contra Lula na TV

O candidato à Presidência pelo PSDB, Geraldo Alckmin, sofreu nesta segunda-feira (04) uma derrota no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e corre o risco de ter de ceder espaço no seu horário eleitoral para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se defenda de supostas ofensas veiculadas em um programa do tucano da semana passada.

O ministro Marcelo Ribeiro, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concedeu uma liminar proibindo Alckmin de reapresentar o programa questionado por Lula. Na propaganda foram usadas imagens e falas de Lula de 2002. Na ocasião, ele disse que "a cada eleição o PT cresce mais. Porque sabe governar com planejamento, dedicação e, sobretudo, com seriedade e respeito pelo seu dinheiro".

Em seguida, um locutor completava: "Mensalão, caixa 2 do PT, corrupção nas estatais, dólar na cueca, máfia das ambulâncias. O Brasil vive a maior crise de corrupção da história. E você ainda acredita no Lula?.

Em sua decisão, Marcelo Ribeiro disse que a vinculação da afirmação "maior crise de corrupção de sua história" à credibilidade de Lula parece ofensiva. Sobre a alusão a episódios como mensalão e sanguessuga, Ribeiro afirmou que não ficou impressionado. Segundo ele, são fatos "públicos e notórios".

Em breve, o plenário do TSE, que é integrado por Marcelo Ribeiro e por outros seis ministros, julgará o mérito da representação movida pela coligação que apóia a candidatura de Lula. No mérito é pedido, contra Alckmin, direito de resposta e a imposição de perda de tempo no horário eleitoral gratuito.

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