O governador Roberto Requião está na Cidade-Luz, à frente de seleto grupo de notáveis da cultura e do mundo empresarial, aproveitando o ensejo da semana paranaense do Ano do Brasil na França.
Conforme o manual de eventos da categoria, afora as reuniões de praxe e o comparecimento a manifestações artísticas e culturais do mosaico civilizatório que floresceu no espaço entre o Atlântico e o Rio Paraná, delimitado pelos rios Paranapanema e Negro, além da longa fronteira seca que inflete sobre os confins de Palmas e do Nonoai, o governador tratou de temas mais candentes.
Um deles, com diretores da Renault, versou sobre a estadualização da gama de produtos demandados pela linha de montagem de São José dos Pinhais. Justificado pleito do governador, tendo em vista o baixo índice de participação de empresas locais no fornecimento dos itens nacionais utilizados nos veículos da citada marca.
O outro, não menos delicado, diz respeito ao grande número de operários afastados do trabalho por acidentes ou doenças ocupacionais, quadro incompatível com uma planta industrial concebida sob rigorosas exigências da modernidade.
Que os ares supercivilizados dos Campos Elíseos tragam bons fluidos para a antiga Terra dos Pinheirais, que em priscas eras encantou Saint-Hilaire.