Taxa de desemprego em Curitiba fica em 8,2% e é a menor do país

A taxa de desemprego em Curitiba e Região Metropolitana pesquisada pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) e pelo IBGE no mês de março foi a menor do país: 8,2%. Com isso, o índice ficou bem abaixo da média das outras seis regiões maiores regiões metropolitanas brasileiras, calculada em 10,4%.

De acordo com a diretora do Centro Estadual de Estatística do Ipardes, Sachiko Araki Lira, e com o chefe regional do IBGE, Sinval Santos, as demais regiões metropolitanas pesquisadas apresentaram os seguintes resultados: Porto Alegre (8,3%), Rio de Janeiro (8,5%), Belo Horizonte (9,3%), São Paulo (10,6%), Salvador (13,7%) e Recife (16,5%).

A taxa da grande Curitiba se manteve praticamente estável em relação a fevereiro, quando o índice foi de 7,9%. Mas melhorou no ranking das capitais pesquisadas. Em fevereiro o índice da RMC havia sido o segundo menor do país. ?Diante desses dados, consideramos que estatisticamente hoje Curitiba, Porto Alegre e Rio de Janeiro têm os menores índices de desemprego do país?, diz Sachiko Lira.

Ainda segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), o número de desocupados e procurando emprego em março na Região Metropolitana de Curitiba foi de 121 mil pessoas contra 119 mil em fevereiro e 126 mil do mês de março de 2005.

Nível de emprego

Pela análise do Ipardes, somente o grupo ?outros serviços? (alojamento e alimentação, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) apresentou variação significativa no número de pessoas ocupadas, em relação ao mês de fevereiro de 2006, com queda de 8,6%.

Em relação a março de 2005, os grupos que apresentaram variações significativas no número de pessoas ocupadas foram: indústria extrativa e de transformação, produção e distribuição de eletricidade, gás e água com variação de 9,4% e construção civil com ?18,3%.

Registro em carteira

Considerando a forma de inserção do trabalhador no setor privado, o número de empregados com carteira assinada (637 mil) e sem carteira assinada (126 mil) apresentou variações não estatisticamente significativas de ?0,6% e ?8,7%, respectivamente, em relação a fevereiro deste ano. Na comparação com março de 2005, o número de empregados com registro em carteira apresentou crescimento 4,8%, representando 29 mil pessoas.

Do total de ocupados no mês de março, 74,6% estavam na condição de empregados (1,006 milhão), 18,9% trabalhavam por conta própria (254 mil) e 5% eram empregadores (68 mil).

Pessoas em Idade Ativa

Em março, a Pesquisa Mensal de Emprego do Ipardes estimou em 2,483 milhões o número de pessoas em idade para trabalhar, não tendo variação significativa (-0,2%) em relação ao mês de fevereiro e apresentando crescimento de 2,5% em relação a março de 2005.

A População Economicamente Ativa apresentou queda de 1,6% em relação ao mês anterior e manteve-se praticamente constante (-0,3%) na comparação com março do ano anterior.

Quanto ao rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas, houve acréscimo de 1,5%, passando de R$ 958,78 em fevereiro para R$ 973,60 em março.

O rendimento médio real habitualmente recebido pelos empregados do setor privado com carteira assinada foi de R$ 912,30, valor superior em 2,5% ao de fevereiro (R$ 889,90). Já o rendimento médio dos empregados do setor privado sem registro em carteira foi de R$ 648,70, valor inferior em 0,7% quando comparado ao mês anterior (R$ 653,46).

Os trabalhadores autônomos apresentaram rendimento médio de R$ 970,30, mantendo-se constante em relação a fevereiro (R$ 970,21).

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