'Negou fogo'

Vigilante falha na ‘hora H’, vira chacota e mata a parceira

Suspeito de ter matado sua parceira durante o sexo. Foto: Divulgação/Polícia Civil
Suspeito de ter matado sua parceira durante o sexo. Foto: Divulgação/Polícia Civil

Nervoso porque seu “aparelho” não funcionou durante a relação sexual extraconjugal, o vigilante Anildo Rodrigues, 50 anos, matou a parceira, Maiara Cristina Alves, depois que ela tirou sarro da situação. O crime ocorreu há cinco meses, no dia 13 de maio, e o corpo da mulher foi desovado pelo suspeito num matagal da Rua Tereza de Freitas Tavares, no bairro Tatuquara, em Curitiba. Já Anildo foi preso na manhã desta terça-feira (16) em sua casa, no mesmo bairro, e confessou o crime à polícia.

Conforme o delegado Alexandre Bonzato, da Divisão de Homicídios e Proteção de Pessoas (DHPP), Anildo e Maiara estavam num bailão do bairro, quando lá pelas 4h da madrugada, quando ambos estavam bastante alcoolizados, se conheceram e decidiram dar uma volta pelo bairro. Pararam o carro numa rua erma do bairro, para ter relações sexuais. Mas, na hora “H”, Anildo “não funcionou”. Maiara começou a rir dele e falar coisas que o vigilante não gostou.

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Nervoso, Anildo começou a dar socos no rosto da parceira, o que fez espirrar sangue por todo painel e vidro do carro. Depois, confessou que esganou a mulher. Quando viu que Maiara estava “desmaiada”, o vigilante decidiu largar a mulher no meio da rua, à beira de um matagal perto da casa dele.

Perdão da esposa

Carro que segundo a polícia, teria sido usado durante o crime. Foto: Divulgação/Polícia Civil
Carro que segundo a polícia, teria sido usado durante o crime. Foto: Divulgação/Polícia Civil

Anildo diz que, quando chegou em casa, tentou limpar o sangue do painel. Mas como sua esposa viu o sangue antes da limpeza, ele confessou que brigou com uma pessoa no carro, mas não disse com quem, nem em que circunstância. E assim, ele deixou as coisas “quietas” e foi acompanhando as notícias pela TV, primeiro, do encontro do cadáver, depois, que a polícia já tinha imagens do veículo suspeito do crime.

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Quando Anildo abandonou o corpo na estrada erma, as câmeras de um estabelecimento comercial da rua captaram quando o veículo passou por lá. Assim, foi possível identificar a placa e quem dirigia.
Anildo, diz o delegado, começou a ficar apreensivo com tudo depois que as imagens do veículo foram divulgadas, pois as pessoas começaram a falar como o carro dele era parecido com os da filmagem. Anildo sequer teve tempo de fugir, pois logo a polícia bateu na porta da casa dele.

O vigilante disse que nunca teve intenção de matar e apenas ficou nervoso com a provocação da parceira de bailão. “Agora vou ter que dar satisfação pra minha mulher, não sei se ela vai me expulsar de casa, o que vai acontecer. Espero que ela me perdoe”, disse o preso, esperançoso. Anildo foi indiciado por homicídio.

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