Alisson Leonardo de Jesus e Luiz Gustavo Wosniski, ambos de 24 anos, foram presos na última quinta-feira (11) por serem os principais suspeitos de uma tentativa de homicídio contra um adolescente de 17 anos. O crime aconteceu no dia 11 de junho deste ano, na Rua Dr. João Estevam dos Santos, no Pinheirinho, em Curitiba. Na ocasião, a vítima foi alvejada por diversos disparos de arma de fogo, sendo que dois deles pegaram na clavícula e no tórax. O garoto foi encaminhado ao Hospital do Trabalhador e sobreviveu aos ferimentos. A apresentação da dupla de suspeitos ocorreu nesta segunda-feira (15), na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).De acordo com a polícia, Alisson seria o autor dos disparos contra o menor.
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Na quinta-feira, no Pinheirinho, a Polícia Civil (PCPR) cumpriu quatro mandados judiciais, sendo dois de prisão temporária e dois de busca e apreensão. Mesmo com os suspeitos presos, a motivação do crime ainda está sendo apurada. Um dos suspeitos relata que queria apenas dar um susto na vítima, em razão de um desacerto relacionado com drogas. Já a vítima, alega que teria sido surpreendida pela dupla sem saber o motivo.
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“A vítima também teria furtado o celular de um deles. Isso poderia ter motivado uma vingança contra o adolescente. O jovem estava junto com os autores, pois ambos haviam combinado de praticar um roubo a uma residência. Trabalha-se com a hipótese de que um acerto de contas possa ter ocorrido ali”, disse o delegado Victor Menezes, da DHPP.
Carro roubado
Durante as buscas nas residências dos suspeitos, a PCPR encontrou um par de placas escondido em um buraco no quintal da casa, embaixo de um tanque. Em consulta no sistema, os policiais constataram que as placas referiam-se a um veículo que possuía alerta de roubo.
Alisson Leonardo e Luiz Gustavo já apresentavam passagens criminais por receptação, roubo, adulteração de veículo e ameaça. Ambos responderão por tentativa de homicídio e encontram-se presos à disposição da Justiça.
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O delegado não deu detalhes sobre o estado de saúde do adolescente, por se tratar de segredo de justiça, uma vez que envolve menor de idade. A única informação repassada foi sobre o estado mental do jovem. “Ele se mostra abalado com a situação”, concluiu Menezes.
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