Investigação!

Morte de empresário em Curitiba pode estar ligada ao crime de extorsão

Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná

Após ouvir amigos e parentes do empresário do ramo de construção, Jorge Pereira, 64, morto na tarde da última quinta-feira (07), em sua residência, no bairro Campo Comprido, em Curitiba, a Polícia Civil trabalha com a hipótese de que o caso tenha relação com o crime de extorsão. Até então a linha de investigação seguia a hipótese de se tratar de latrocínio porque alguns bens da vítima foram roubados na data do fato.

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Segundo a delegada responsável pela investigação do caso, Camila Cecconelo, da Divisão de Homicídios de Proteção à Pessoa (DHPP), o fato pode ter sido motivado pelo alto poder aquisitivo do empresário, que era sócio e proprietário de um prédio recém construído numa rua próxima de sua casa. Os apartamentos do edifício, segundo o síndico, seriam colocados a venda em breve e, na data do homicídio, teve os alarmes arrebentados devido a uma suposta tentativa de invasão.

Remetido à Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba, o inquérito tinha sido, inicialmente instaurado pelo DHPP. A situação agora segue sob investigação de ambos os departamentos.

Relembre

Jorge Pereira, de 64 anos, foi encontrado morto dentro da sua casa na tarde de quinta-feira (7) na Rua Lourenço Bizinelli, bairro Campo Comprido, em Curitiba. Sócio de uma construtora que estava finalizando um prédio ao lado de sua casa, o empresário foi achado com um tiro nas costas e tinha as mãos e os pés amarrados. Uma Saveiro branca e um aparelho celular foram levados do local.

Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná
Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná

Segundo a Polícia Militar (PM), a esposa do empresário foi quem o encontrou naquela tarde. “A casa estava revirada e a esposa nos relatou que eles se viram pela última vez às seis da manhã, momento em que ele saiu para caminhar no Parque Barigui e, depois disso, ele teria enviado uma mensagem para a filha, por volta das nove horas. O carro foi levado e um celular também”, explicou o tenente Gutierrez do 12º Batalhão.

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Um funcionário do prédio que Jorge era sócio revelou à Tribuna que os portões do edifício apresentavam sinais de arrombamento e que o alarme central estava desligado quando ele chegou para trabalhar. “Pode ser que a pessoa tenha arrombado aqui e depois pulado para a casa dele, por ser ao lado. Quando o alarme tocava, ele sempre verificava se algo estava acontecendo. No entanto, não sabemos o que aconteceu, mas hoje de manhã eu tentei falar com ele quando notei o furto e ele não atendeu”, explicou.

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