Não pode!

Homem mantinha aves, macacos e iguanas em situação de maus-tratos em Curitiba. Multa é pesada!

Ao chegarem para confirmar uma denúncia, numa casa do bairro Boqueirão, em Curitiba, policiais do Batalhão de Polícia Ambiental (Força Verde) até se impressionaram com o tamanho da apreensão. Ao todo, 132 pássaros, 17 papagaios, um sagui e quatro iguanas foram encontrados e, segundo a polícia, estavam todos em situação de maus-tratos. O dono da residência foi preso e vai ter que pagar uma multa de mais de R$ 100 mil.

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O tenente André contou que, assim que as denúncias chegaram, a equipe de inteligência da Força Verde começou a apurar as informações, mas quando a PM chegou ao endereço não houve sequer dúvidas. “Vimos algumas gaiolas para o lado de fora da casa, o que sustentou nossa entrada. Lá dentro encontramos todos os animais, numa situação muito complicada mesmo”, comentou.

Aos policiais, o dono da casa justificou ser ‘entusiasta da natureza’ e que tinha os bichos por acha-los bonitos. “A maioria diz isso e muitas vezes não conseguimos caracterizar tráfico de animais, pois é difícil chegar a essa questão. Uma coisa que pesou neste caso é que, geralmente, o criador tem uma espécie de preferência ou pelo canto ou pela aparência, mas neste caso são 12 tipos diferentes de pássaros, mais as iguanas, mais o sagui”, destacou o tenente.

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Preso em flagrante, o homem foi encaminhado ao Batalhão de Policia Ambiental, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), onde foi autuado. “Foi feito um termo circunstanciado, tanto pela situação da guarda como pelos maus-tratos aos animais. Além disso, ele também se complicou na parte administrativa, já que foi multado em R$ 154 mil”.

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Segundo a polícia, todos os animais estavam estressados e mal cuidados. “Até mesmo com comportamento bem atípico. Estavam bem mal acondicionados, à mercê das condições climáticas, correndo riscos”, completou o tenente.

Os papagaios recolhidos foram encaminhados a uma instituição, que vai dar a destinação correta a eles. “Isso porque a ave em si precisa de um tratamento diferenciado. Já os pássaros ficam com o IAP (Instituto Ambiental do Paraná), que vai ver quais animais podem encaminhar de volta à natureza e quais vão ter outra destinação”, finalizou o tenente.

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