Depois de 47 anos, a Companhia de Operações com Cães (COC), que faz parte do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Polícia Militar do Paraná, tem uma mulher em sua equipe pela primeira vez. A soldado Angélica Aparecida Chuede passou por estágio e foi aprovada com uma das maiores notas entre os integrantes do processo seletivo. Ela também tem formação em Medicina Veterinária.

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Após cinco anos trabalhando como policial militar, Angélica resolveu encarar um novo desafio dentro da carreira e participou do processo seletivo do Bope. “Hoje eu digo que estou no lugar que sempre sonhei. Eu me preparei para estar no canil, estudei e me dediquei”, contou a policial.

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Para Angélica, o fato de ela ser a primeira soldado mulher da companhia não faz diferença na rotina de trabalho. “Tenho respeito pelos meus colegas do comando, trabalho na rua e posso dizer que o fato de eu ser mulher fica em segundo plano”, comentou.

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Para ela, a formação em veterinária pode fazer toda a diferença durante as operações: “posso fazer o primeiro atendimento no local caso o cão venha a sofrer um acidente, por exemplo”, explicou. Mesmo assim, conhecendo a anatomia e biologia de um cão, a soldado Angélica disse que a função de cinotecnia – que estuda o comportamento e adestramento de cães – exige um conhecimento bem diferente do que é ensinado na graduação de Medicina Veterinária.

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Angélica acha que a formação em veterinária pode fazer toda a diferença durante as operações. Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
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Para entender melhor sobre adestramento de cães policiais, Angélica contou com a ajuda de um colega muito especial – esse de quatro patas. Hunter, um pastor holandês de 18 meses, está quase pronto para se dedicar às operações policiais. “Ele foi o meu primeiro cão de trabalho. Eu comecei treinando ele sozinha, foi um desafio, mas ele tem se saído muito bem”, comemorou.

Hunter deverá trabalhar em duas modalidades: busca e captura de pessoas e faro de entorpecentes. A soldado treina seu cão todos os dias, eles vão para o canil e voltam juntos para casa.

Durante os dias de folga, o treino com Hunter ainda continua. “Eu sempre ensino algo mais para ele, um treino que para ele é uma brincadeira sadia”, reiterou a policial.

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