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Condenado por matar policial federal, ‘Delas Manchas’ foge mais uma vez da prisão

Marcelo "Delas Manchas". Foto: Reprodução.

Marcelo da Silveira, conhecido como “Delas Manchas”, um dos seis condenados no caso da morte do agente de Polícia Federal Edson Martins Matsunaga, em outubro de 2010, dentro de uma lotérica na Alameda Dr. Muricy, em Curitiba, fugiu mais uma vez da cadeia. Dessa vez, a fuga foi da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), na madrugada de segunda-feira (14). A informação foi confirmada pela reportagem com fontes ligadas à investigação do crime ocorrido na lotérica. Ainda não há informação sobre o motivo do preso ter sido detido na DFRV.

Em julho deste ano, “Delas Manchas” havia escapado da Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP I), em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, junto com outro detento. Os dois usaram lençóis amarrados para escalar o muro da PEP I.

Apesar da confirmação da fuga, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) não confirmou a identidade do preso foragido. Apenas informou que houve fuga de um detento da carceragem da Delegacia de Furtos de Roubos de Veículos, na madrugada de segunda-feira.

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Segundo a PCPR, o homem conseguiu acessar o pátio da unidade, pulou o muro e fugiu do local. Em nota, a polícia informou que um inquérito já foi instaurado para apurar o fato.

 

O crime

Em 2011, Marcelo Roberto da Silveira, também conhecido como “Nervosão” ou “Delas Manchas”, foi condenado a 21 anos e sete meses de prisão pelo caso da lotérica. Na época, ele já era condenado por roubo e pela morte de um agente penitenciário em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba.

O crime aconteceu no dia 4 de outubro de 2010. Reunidos em quadrilha, o bando arquitetou o assalto à lotérica. Naquela noite, três homens invadiram o estabelecimento e armados renderam clientes e funcionários, enquanto recolhiam o dinheiro dos caixas e cofres. Os assaltantes se apressaram para fugir, mas quando levantaram a porta da lotérica, deram de cara com policiais federais.

O agente Matsunaga tentou conter um dos criminosos, porém o marginal reagiu e o matou com um tiro à queima-roupa e conseguiu escapar. Embora o atirador não tenha sido Marcelo, ele era um dos integrantes do bando naquele dia.

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