Segundo as investigações da morte de Tatiane Spitzner, que culminaram com a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) contra o biólogo e professor Luis Felipe Manvailer, a advogada vivia uma história de terror em sua própria casa.

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No texto, além de implicar o marido nos crimes de homicídio qualificado, cárcere privado e fraude processual, os promotores pediram que a prisão preventiva dele seja mantida – ele está detido na Penitenciária Industrial de Guarapuava – e acusam Manvailer de violência moral, patrimonial e psicológica.

Além dos relatos da violência no dia da morte, como mostram os vídeos, os promotores indicam que Manvailer teria cometido todo tipo de violência contra a esposa. Desde usar ‘apelidos depreciativos‘ como forma de tratamento, Tatiane era coagida a realizar todas as tarefas domésticas, não podia usar seu próprio dinheiro, chegou a ter roupas rasgadas – as compradas à revelia do homem e que não o agradavam – e foi ameaçada verbalmente em diversas situações. Em um episódio, ele teria dito que tinha ‘ódio mortal’ e ‘nojo‘ da advogada.

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Tais indícios levaram ao pedido do MP da manutenção da prisão de Manvailer, já que ele teria cometido um crime de maneira violenta e cruel além de manipular o local do crime e tentar fugir para o Paraguai.

A defesa de Manveiler se pronunciou sobre a denúncia, reiterando que aguarda resultados dos laudos e da perícia. Segundo os defensores, todos os comentários sobre o caso são baseados em especulação.

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