Requião reafirma que é preciso mudanças na economia

O governador Roberto Requião voltou a defender mudanças na política econômica do país num seminário realizado na noite desta quarta-feira (13) em Porto Alegre. O encontro foi organizado pela Coordenação dos Movimentos Sociais do Rio Grande do Sul (CMS/RS) na Assembléia Legislativa gaúcha. O seminário ?Modelo Econômico Brasileiro? discutiu alternativas para a economia do país, com enfoque para a geração de empregos e a distribuição de renda.

?As propostas do seminário são a bandeira do governo do Paraná?, disse Requião. ?Queremos alternativas para que o país deixe de ser dependente dos grandes grupos transacionais. O Brasil tem de deixar de ser uma empresa para os outros e transforma-se em nação com identidade própria?.

A CUT Nacional esteve representada no seminário pela secretária de Políticas Sindicais, Rosane Silva. O seminário também teve como palestrantes João Pedro Stédile, do MST/CMS Nacional; Paulo Paim, senador pelo PT/RS; Neuza Tito, da Marcha Mundial de Mulheres; e um representante da CUT Nacional, que substituiu Luiz Marinho, novo ministro do Trabalho.

?Foi uma atividade com caráter plural que, além de discutir um novo modelo de desenvolvimento econômico e social, reafirmou a autonomia e independência dos movimentos sociais frente aos diferentes governos e partidos políticos?, disse Stédile.

A CMS/RS, através da Carta ao Povo Brasileiro, defende entre outros pontos a mudança da política econômica, uma proposta que dê prioridade às necessidades do povo; a realização de ampla investigação de todas as denúncias de corrupção; e o fortalecimento da participação social na administração pública.

No Rio Grande do Sul, a CMS é composta pela CUT, Via Campesina, MTD, Marcha Mundial de Mulheres (MMM), CONAM, UNE, UBES, CNBB/Pastorais Sociais, Grito dos Excluídos, UBM e MNLM.

Voltar ao topo