Requião não repassará reajuste proposto pela Aneel no Paraná

Em entrevista à rádio Paiquerê, nesta quinta-feira, em Londrina, o governador Roberto Requião afirmou que o aumento real da tarifa elétrica no Paraná será de 9%, apesar de a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) ter liberado um reajuste de 14,43%.

“Prefiro capitalizar o Paraná, gerando empregos a ter acionista obtendo lucro da Copel. O Paraná está se desenvolvendo com a soma das políticas que adotamos e não podemos interromper esse crescimento”, afirmou o governador. Em junho de 2003, a Aneel autorizou um reajuste médio de 25,27% nas tarifas. No entanto, por determinação do governador, esse índice foi transformado em desconto para pagamento em dia até 31 de dezembro de 2003. Em janeiro desse ano houve uma redução desse desconto e 15% passaram a ser aplicados nas contas de luz. O residual que ficou do ano passado, ou seja, cerca de 9%, é o que será aplicado aos consumidores paranaenses.

Com a transformação do reajuste em desconto o Governo deixou, indiretamente, R$ 1,2 bilhão na economia do Estado. “No ano passado, não repassamos os 25%, mas a Copel precisa fazer investimentos”, explicou Requião.

O consumidor em atraso terá um desconto médio de 2,23%. Esse índice é o resultado da diferença do reajuste médio proposto pela Aneel (14,43%) e do reajuste médio considerado justo pela Copel (11,88%). O número da Copel é menor porque a empresa considera o custo da energia produzida no Paraná, enquanto a Aneel calcula o custo como média nacional.

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