Rebanhos da região de fronteiras vão ser monitorados contra aftosa

Secretários municipais de Agricultura e chefes de núcleos regionais da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) de municípios da região de fronteira com o Paraguai e Mato Grosso do Sul definiram as ações que serão desenvolvidas durante a Campanha Nacional de Vacinação contra Febre Aftosa, que começa em 1.º de maio. Todas as propriedades da região de fronteira serão georeferenciadas para controle efetivo do rebanho e de sua movimentação.

A região compreende 27 municípios, desde Barracão, na divisa do Paraná com a Argentina, até Marilena, na fronteira com Mato Grosso do Sul, num total de 501 quilômetros, que está sob ?alta vigilância?. Pelo georefenciamento, aproximadamente 700 mil bovinos, de 22 mil propriedades, poderão ser localizados on-line, para que a Secretaria da Agricultura faça o monitoramento efetivo do rebanho.

?Todos os animais serão identificados com brincos e as informações do rebanho e da propriedade serão lançadas nos aparelhos GPS?, informou o médico veterinário Marco Antônio Teixeira Pinto, chefe da Divisão da Defesa Sanitária Animal, da Seab. Pinto acredita que a identificação dos animais na região de fronteira será concluída na segunda etapa da campanha nacional de vacinação contra febre aftosa que vai ocorrer em novembro deste ano.

Vacinação

Equipes da Secretaria da Agricultura e parceiros no trabalho farão visitas de acompanhamento às propriedades no dia em que o gado for vacinado. A vacinação assistida vai se concentrar mais nos produtores que têm poucos animais na propriedade e que não movimenta o rebanho. Quem movimenta bastante os animais para comércio ou exposições retiram o Guia de Trânsito Animal (GTA), cuja emissão é vinculada à comprovação da vacinação.

Várias entidades representantes da sociedade poderão acompanhar a vacinação nas propriedades, como sindicatos, cooperativas e associações de produtores. ?A preocupação maior é conscientizar o produtor de que ele deve vacinar seus animais para evitar prejuízos para ele, para os vizinhos, para o município, para o Estado e para o País?, afirmou o chefe da Divisão da Defesa Sanitária Animal.

Ao comprar as vacinas contra a febre aftosa, o produtor leva um formulário que deve ser entregue preenchido nas unidades veterinárias da Secretaria da Agricultura. São 126 unidades, distribuídas em todo o Estado. ?Só após esse procedimento, o criador terá comprovado a vacinação do rebanho?, afirmou Pinto. Quem não comprovar a vacinação, será autuado e poderá receber multa no valor de R$ 78,00 por animal não vacinado. Além disso, o produtor pode ser responsabilizado pela disseminação de enfermidade para outros rebanhos.

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