Promotor vai denunciar Marcola pela morte de bombeiro

Condenado a 39 anos de prisão, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, poderá ter a pena aumentada em mais 30 anos. O promotor Marcelo Milani resolveu incluí-lo entre os sete acusados pela morte do bombeiro Alberto Costa, 41 anos. Costa foi assassinado quando tentava alertar seus colegas do 2º Grupamento do Corpo de Bombeiros (GB) do início dos ataques do PCC, na madrugada de 13 de maio, na frente do quartel do 2º GB, em Campos Elísios, Centro de São Paulo

Além de Marcola, outro integrante da cúpula do PCC será denunciado como mandante do crime: Julio Cesar Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, 2º homem na hierarquia da facção criminosa. A acusação contra os dois chefes do PCC será a de homicídio qualificado, pois houve emboscada e o motivo foi torpe. Entre os outros acusados pelo crime devem estar os três homens e a mulher detidos por atacar o quartel do 2º GB.

O atentado foi planejado como forma de atender às ordens da direção do PCC, de atacar a polícia e fazer megarrebelião nos presídios do Estado. Foi uma reação à transferência das lideranças do bando para a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau. Em poucos dias, os policiais do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic) chegaram aos autores do ataque.

Primeiro foram presos Eduardo Aparecido Vasconcelos, o Mascote, e Giuliana Custódia, a Gringa. Giuliana, que é peruana, é acusada pela inteligência da Polícia Militar de ter ligações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Para a PM, havia possibilidade de ela ser responsável por dar treinamento de guerrilha para o PCC.

Outros dois acusados foram presos dia 30 de maio: Alex Gaspar Cavalheiro, o Gordinho, e Carlos dos Santos Portugal, o Nego Peba. Segundo Nego Peba e Gordinho, foi Mascote quem recebeu a ordem por telefone celular de um líder do PCC para executar um policial. Mascote, então, teve a idéia de atacar o quartel do 2º GB.

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