O ministro das Relações Institucionais Tarso Genro, deixou há pouco a Procuradoria-Geral da República, relatando que o procurador-geral, Antonio Fernando de Souza, lhe reafirmou que, no inquérito que apura o mensalão, não há nada contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Genro disse que o governo tem respeito pelo trabalho da Procuradoria. Ele defendeu o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, que presta neste momento, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, esclarecimentos sobre sua participação na quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa.
Genro disse esperar que o caso seja encerrado hoje com o depoimento de Bastos aos deputados e observou que o trabalho da Polícia Federal foi exemplar, porque, em dez dias, um ex-ministro de Estado (o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci) foi por ela indiciado.
Sobre denúncias que o governo tem enfrentado, o ministro disse que "quem está no governo é sempre alvo. É um movimento legítimo da oposição tentar desgastar o governo". Ele, no entanto, manifestou sua convicção de que as denúncias não têm fundamento.
Sobre a aprovação do Orçamento da União pelo Congresso, ele disse que é preferível aprovar o orçamento a trabalhar com um conjunto de medidas provisórias. Segundo ele, o Orçamento foi aprovado graças a uma relação de qualidade no relacionamento entre governo e Congresso.