Prisões não vão afetar abastecimento de produtos Schincariol

São Paulo (AE) – As linhas de produção das sete fábricas da Schincariol operaram praticamente em ritmo normal hoje (16), embora com deficiências na parte administrativa, pois todo seu grupo diretivo está preso. Representantes da empresa informam que não há riscos de faltar produtos nos próximos dias, principalmente da cerveja Nova Schin, a mais vendida da marca.

O diretor de compras, Gilberto Schincariol Júnior, responsável pelas encomendas de matéria-prima para todas as unidades, é um dos detidos, mas a empresa informa ter estoques para evitar desabastecimento.

A empresa criada em 1989 na cidade de Itu, interior de São Paulo, responde hoje por 12,7% do consumo brasileiro de cervejas, mais que a Kaiser, com 8,7%, porém longe da líder AmBev (reúne Brahma e Antarctica), que tem 68,3% do mercado. A parte operacional das fábricas funcionou normalmente, inclusive nas unidades afetadas pela Operação Cevada, em Itu e Cachoeiras de Macacu (RJ), onde atuam os diretores presos pela Polícia Federal.

A empresa não divulga números da produção diária. A capacidade produtiva é de 2,25 bilhões de litros de cerveja por ano e 1 bilhão de litros de refrigerantes, água e sucos.

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