Presidente do Irã desafia Bush para um debate

Brasília – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebe diariamente reclamações de eleitores sobre mensagens enviadas pela internet em nome do órgão. Falsas, elas apontam problemas no título eleitoral e chegam a pedir o número do CPF. Quando o arquivo é aberto, o computador recebe um vírus capaz de ?roubar? dados bancários.

Para inibir e punir essa prática, o TSE pediu à Polícia Federal que investigue a origem das falsas mensagens A solicitação foi enviada ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. 

?Queremos que se tome providência para localizar o provedor dessas informações para que ele responda processo criminalmente por desvios de informações?, disse o diretor-geral do TSE, Athayde Fontoura, em entrevista à Rádio Nacional. 

Segundo ele, o tribunal não envia e-mail comunicando irregularidade com relação a qualquer assunto para o eleitor. Os falsificadores, no entanto, chegam a copiar nas falsas mensagens as marcas da página do TSE na internet. Para prevenir os eleitores da fraude, o tribunal publicou um alerta em 18 jornais durante três dias seguidos. 

Nos últimos anos, o TSE investiu em medidas de segurança para a página do órgão na internet. São cerca de R$ 300 milhões repassados por ano para as ações de proteção do sistema. Nos dias de votação, seja no primeiro ou no segundo turno, o tribunal retira a página institucional da internet. 

De acordo com o diretor-geral do órgão, este ano, foi contratada uma empresa para criar um provedor de internet que no dia eleição armazenará as informações sobre os candidatos e os dados sobre a apuração dos votos. O provedor ficará na sede do próprio TSE e só permitirá acesso interno. 

Voltar ao topo