Prefeitura dá prazo para feirantes cumprirem normas sanitárias

Os feirantes de frios, laticínios e derivados têm até o fim de setembro para se adequar à legislação sanitária em vigor, em relação à temperatura de armazenamento dos produtos, higiene das barracas, rótulos das mercadorias, entre outros itens. O prazo foi determinado pela Secretaria Municipal do Abastecimento, depois de intenso trabalho de educação sanitária, desde o início do ano, junto aos comerciantes de produtos perecíveis do circuito de feiras de Curitiba e Mercado Municipal.

"Nosso objetivo maior é resguardar os interesses dos consumidores e também dos próprios comerciantes, que devem estar atentos à segurança alimentar para não perder clientes", diz o diretor de Unidades Comerciais da Secretaria, Luiz Gusi. O trabalho é feito em parceira com a Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal da Saúde. Quem não se adequar poder perder a licença de comercialização.

O monitoramento é feito toda semana pela Prefeitura. As vistorias, com veterinários e fiscais, é feita nos 51 pontos de comercialização de queijos, laticínios, embutidos e derivados. São 29 comerciantes em feiras livres, gastronômicas, noturnas e orgânicas mais outros 22 pontos no Mercado Municipal. Além da orientação nos pontos de venda, os feirantes recebem treinamentos.

Temperatura dos produtos, estrutura das bancas, higiene pessoal dos comerciantes e funcionários são os principais aspectos observados nas vistorias. Os produtos, principalmente queijo frescal, iogurte e leite, devem permanecer numa temperatura máxima de 10°C. Carnes cruas não podem permanecer junto com laticínios e derivados. "Pode acontecer a chamada contaminação cruzada", diz o diretor.

Segundo Gusi, não será mais aceita a venda de produtos sem rótulo. "As especificidades sanitárias de cada produto estão contidas nos rótulos, e elas devem ser seguidas a risca pelo comerciante para que não haja exposição ou manipulação inadequada do produto", afirma Gusi.

O mesmo trabalho com o setor de frios e laticínios já foi feito com os 20 pontos de pescados sob gerenciamento do município. "Apenas três não cumpriram as exigências e terão de parar com as atividades até se regularizarem", diz o diretor.

No setor de pescados a Prefeitura permaneceu 12 semanas com rodadas de conversas, orientações e visitas. Para o diretor da Secretaria do Abastecimento, o consumidor é o principal fiscal da qualidade sanitária dos feirantes. "Quem compra nas feiras deve estar atento às informações dos rótulos dos produtos, e cobrar dos comerciantes o cumprimento das normas. Os consumidores podem procurar a Secretaria em caso de dúvidas ou irregularidades", alerta Gusi.

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