Rio – O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 15 de dezembro ficou em 0,61%, 0,05 ponto percentual abaixo da taxa divulgada na última apuração (0,66%), conforme divulgou hoje (16) a Fundação Getúlio Vargas. Segundo a instituição, a desaceleração do IPC-S foi influenciada pelo recuo nos preços dos alimentos (de 1,65% para 1,37%) e só não foi maior por causa do aumento de preços de produtos dos grupos vestuário e transportes.
Depois de oito semanas de alta, os preços dos alimentos subiram com menos força, principalmente de hortaliças e legumes (de 16,13% para 12,60%) e frutas (3,31% para 1,84%). No primeiro caso, os principais destaques foram tomate (43,94% para 33,74%) e batata-inglesa (36,20% para 28,72%). No segundo caso, as desacelerações foram mais generalizadas, com o principal destaque para laranja pêra (5,33% para 4,54%).
O grupo habitação foi a segunda maior contribuição para a desaceleração do IPC-S. A taxa passou de 0,33% para 0,28% e a principal contribuição veio da redução da tarifa de eletricidade residencial, com taxa de 2,21%, ante 3,10% na última semana.
Vestuário foi a classe de despesa que apresentou a maior aceleração no período, passando de 0,66% para 0,99%. Os preços das roupas subiram de 1,01% para 1,63%. O item calçados, que apresenta o segundo maior peso no grupo, registrou queda de -0,63%, depois de ter ficado estável no período anterior.
A segunda maior aceleração entre as sete classes de despesas ocorreu no grupo transportes, cuja taxa passou de 0,38% para 0,52%. As principais contribuições para este movimento foram as tarifas de ônibus urbano (0,72% para 0,77%), de táxi (1,36% para 2,92%) e álcool combustível (1,23% para 1,91%).
O IPC-S é calculado com base nos preços de cerca de 450 produtos e serviços em 12 capitais. Nesta edição os preços foram coletados entre os dias 16 de novembro e 15 de dezembro e comparados com os preços coletados entre 16 de outubro e 15 de novembro.