Povos ciganos discutem apoio econômico, social e cultural com doze ministérios

Brasília – Líderes de povos ciganos vindos do Sudeste, Sul e Nordeste do país estão reunidos no Palácio do Planalto, em Brasília, com representantes de 12 ministérios, para discutir ações econômicas, sociais e culturais que ajudem a melhorar suas condições de vida.

A partir da interlocução com as etnias Rom, Calom e Sinti, aprofundada no processo da 1ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, o governo federal deve apresentar como propostas a produção de materiais informativos sobre programas sociais do governo federal, cursos profissionalizantes, estímulo à formação de cooperativas e programas de alfabetização e escolarização infantil e adulta.

Na área cultural, o reconhecimento das manifestações tradicionais e a inclusão do dia 24 de maio no calendário civil brasileiro como Dia Nacional do Cigano complementam as propostas do governo federal.

Segundo o subsecretário de Políticas para as Comunidades Tradicionais, Carlos Eduardo Trindade, o atendimento das demandas da população cigana obedece a mesma orientação dos grupos inseridos nas ações da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).

"Temos como meta a solução da questão do subregistro para que tenham como acessar as políticas de saúde, educação e direitos humanos, porque impactam diretamente na qualidade de vida dos ciganos", afirmou Trindade.

Além da Seppir, participam da reunião representantes da Casa Civil e dos ministérios da Cultura, da Previdência Social, da Saúde, das Cidades, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, do Exército, da Defesa, do Trabalho e Emprego, da Justiça e da Educação.

Os ciganos chegaram ao Brasil no Século XVI, com os primeiros colonizadores. Vieram principalmente de Portugal e Espanha. Eles se dividem principalmente nos grupos Calom (procedente da península ibérica), Rom (da Europa Oriental) e o Manush (da França, Itália e Alemanha).

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