Porto de Paranaguá começa ano com alta de 47% nas exportações de carros

Além do México e da Argentina, o porto de Houston, nos Estados Unidos, também é a porta de entrada dos veículos produzidos no Brasil e embarcados via Paranaguá. De Houston, os carros seguem para o Canadá.

?As montadoras estão enviando um volume maior de carros para estes mercados em função do aumento das vendas?, explica a coordenadora de vendas da multinacional japonesa NYK Lines, Marina Smith.

Em 2006, acrescentou Marina, houve uma situação similar. ?Mas percebemos que essa tendência de crescimento deverá manter-se ao longo do ano porque as fábricas vão lançar novos modelos?, avaliou.

Receita – O crescimento dos embarques influenciou diretamente a receita gerada no Porto de Paranaguá. Dos US$ 1,2 bilhão gerados pelas exportações, US$ 154,7 mil são resultado das exportações de veículos. O volume representa 12% da receita total do Porto.

Estes dados, particularmente, conforme aponta o setor de estatística do porto, superam as taxas de 2006, quando os embarques de veículos representaram, no acumulado do ano, 6,5% do total da receita gerada a partir dos embarques.

?Para chegar a estes volumes, o Porto apresenta no cais a eficiência que atrai importantes clientes, como a Volkswagen e a Grimaldi?, avalia o superintendente da Appa, Eduardo Requião. ?O índice de operações alcança entre 150 e 200 veículos movimentados por hora, sem acidentes ou problemas no percurso?.

Embarque – No cais do Porto de Paranaguá são embarcados veículos com destino a países como Venezuela, Guatemala, México, Argentina, Colômbia e Estados Unidos. Segundo Marina Smith, as próximas atracações de navios atendidos pela NYK Lines devem acontecer entre os dias 25 e 26 deste mês e no dia 2 de abril. Será para o embarque de diferentes modelos de veículos com destino, principalmente, ao México e à Argentina.

Os veículos são embarcados em navios chamados PCC (Pure Car Carrier), numa operação em que é exigida extrema qualidade. Para tanto, o Porto conta com um berço especializado, na extremidade leste do cais público, ligado por uma via rodoviária específica a um pátio de 120.000 m² e a outro com 27.000 m², além de duas áreas protegidas (cercadas), que são utilizadas como apoio à este tipo de operação.

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