Vargas sugere que aliados conquistem “rebeldes”

O presidente estadual do PT, deputado estadual André Vargas, disse que cabe ao seu partido e aos seus aliados no PMDB conquistarem o apoio da parcela de peemedebistas defensores da candidatura própria para que as duas siglas possam fazer coligação na eleição em Curitiba. “Aliança se faz convencendo e não impondo. O PT e o PMDB têm que trabalhar para convencer o Gustavo (o deputado federal e pré-candidato do partido à prefeitura) e o Dobrandino (presidente estadual do PMDB) que a aliança é importante. Temos que convencer a direção partidária porque aliança tem que ter dois partidos inteiros”, afirmou.

Vargas comentou a posição do deputado Dobrandino da Silva, que defendeu o lançamento de candidato próprio do partido em Curitiba e declarou que o governador Roberto Requião deve seguir a decisão da maioria do partido. Para o presidente estadual do PT, a opinião do governador Roberto Requião também tem que ser levada em consideração nesse processo de negociação entre os dois partidos. “O governador tem dito que quer a aliança aqui e nós consideramos isso um indicativo importante”, destacou.

O dirigente petista acha que o PT e o PMDB não podem subir divididos ao palanque eleitoral deste ano porque o grupo do prefeito Cassio Taniguchi (PFL) está estruturado e forte. Vargas disse que Taniguchi está se articulando em torno de duas candidaturas – a do vice-prefeito Beto Richa (PSDB) e a do vereador Osmar Bertoldi (PFL) – e que está longe de ser considerado uma força desgastada. “Ele está vivo e no comando do processo eleitoral. E nós não podemos ir para uma guerra com nossos exércitos pela metade”, avaliou.

Vargas analisou ainda que a polêmica sobre o valor das tarifas do transporte coletivo em Curitiba e Região Metropolitana favorece Taniguchi. “O Beto Richa deu um golpe de mestre ao se colocar contra o aumento. Não podemos esquecer que o candidato do PSDB está ligado à atual gestão. Então, o prefeito tem duas alternativas. E tem uma margem muito grande de articulação na questão do transporte coletivo”, observou.

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