Protestos

Sindicatos saem às ruas contra o impeachment de Dilma

Pelo menos 12 estados brasileiros registraram atos na manhã desta sexta-feira (13) em defesa do governo federal, da Petrobras e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Há mais manifestações previstas para o período da tarde. Em geral, as manifestações são organizadas por sindicatos, pela Central Única dos Trabalhadores, e por movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

O maior ato registrado pela manhã ocorreu em Recife. A organização chegou a anunciar a presença de cinco mil pessoas nas ruas, embora a Polícia Militar tenha afirmado que eram cerca de mil os manifestantes. Os participantes afirmavam que o protesto era “contra o linchamento público da Petrobras”. Organização estimou que havia cinco mil manifestantes.

No Rio de Janeiro, petroleiros que ocuparam refinaria Reduc foram à Cinelândia para um protesto público. Cerca de 400 policiais militares farão a segurança do protesto marcado para a tarde desta sexta. Em São Paulo, manifestantes começam a se reunir no MASP, onde haverá protestos à tarde.

Manifestações pequenas em Macapá e em Fortaleza, onde cerca de 250 pessoas estiveram em praça pública. Em Salvador, onde se esperavam cinco mil pessoas, os organizadores admitiram que houve menos manifestantes.

Entre eles estava o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabriellie. Na frente da sede da Petrobras, cerca de mil pessoas seguravam cartazes com dizeres em defesa da estatal, assinados por sindicatos e pelo MST.
Pró-Dilma

Apesar do tom de cobrança ao governo federal, os protestos organizados por Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e movimentos sociais na manhã desta sexta-feira (13) rebatem pedidos de impeachment, e muitos manifestantes defendem a presidente Dilma Rousseff.

O mote principal dos atos é a “defesa da Petrobras”, além de críticas às medidas de ajuste fiscal. Segundo o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, o ato “não é nem contra nem a favor do governo, mas sim pela normalidade da democracia”.